Teresa Palma

"Telas" (série 7)

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"Tela #1", "Tela #2", "Tela #3" e "Tela #4", 2007.
Acrílico sobre tela posteriormente cortada e entrelaçada, 33 x 41 cm.

"Tela #5", 2007. Acrílico sobre tela posteriormente cortada e entrelaçada, 150 x 90 cm.

"Tela #6", 2007. Acrílico sobre tela
posteriormente cortada e entrelaçada, 120 x 80 cm.

"Tela #7", 2007. Acrílico sobre tela
posteriormente cortada e entrelaçada, 125 x 80 cm.

"Tela #8", 2007. Acrílico sobre tela
posteriormente cortada e entrelaçada, 120 x 80 cm.

"Tela #9", 2008. Acrílico sobre tela
posteriormente cortada e entrelaçada, 130 x 130 cm.

"Nublado", 2008, acrílico s/ tela, 180 x 140 cm.

"Seco", 2008, acrílico s/ tela, 180 x 150 cm.

Works
2000 - 2005

S/ título, 2000, técnica mista, 140 x 100 cm.
3º Prémio de Pintura no Prémio CENAD'ARTE, CML 2001

"Terra", 2000, técnica mista, 140 x 100 cm.

S/ título, 2000, técnica mista, 162,5 x 98 cm.

S/ título, 2000, técnica mista, 162,5 x 98 cm.

Mais trabalhos | Other works

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"Em Homens rudemente sinceros nunca podem ser espiões Teresa Palma Rodrigues apropriou-se de uma frase retirada da “Breve Notícia de Sines”, escrita no século XIX por Francisco Luís Lopes, para dar título à sua peça explorando a partir da temática dos postais turísticos a vivência das cidades pelos seus habitantes. A artista recorreu à ampliação para espiar as personagens que se escondem minúsculas, em trajes de banho, por exemplo, no contexto de veraneio. Através de um processo de manipulação (ampliação, recorte e pintura), a artista concebe a partir desses postais outros assumidamente contemporâneos em que os visitantes se podem descobrir."

Excerto do Texto de Cristina Campos

PROJECTO DE SILVESTRE PESTANA “Teses defendidas na Universidade Portuguesa” apresenta, integradas num conjunto de trabalhos de outros artistas, duas pinturas resultantes da Tese de Mestrado em Pintura da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, com o título: "Fragmentação e Reconstituição do Suporte Pictórico".

PROJECTO DE SILVESTRE PESTANA “Teses defendidas na Universidade Portuguesa”

"O estudo que foi por mim apresentado reúne uma vertente prática e uma vertente teórica e tem como objectivo analisar de que forma poderão ocorrer processos de fragmentação e reconstituição do suporte pictórico na Arte Contemporânea, pesquisando o trabalho de artistas que actuam dessa forma perante a sua Pintura e desenvolvendo o meu trabalho a par dessa mesma pesquisa.

Pretendeu-se assim verificar o modo como a tela, elemento de suporte da Pintura tradicional, resiste a operações de fragmentação que põem em causa a sua integridade física, sendo elas: o corte, o rasgão a dobragem ou a perfuração. Dentro da questão da tela, a dissertação tentou reflectir também sobre a ambiguidade do termo “tela” e a ambivalência deste material, que pode ser considerado elemento pictórico (para além de suporte da representação).

Uma hipótese de reconstituição poderá ser a tecelagem de todos os fragmentos obtidos através da fragmentação da superfície; nesse sentido, a Tapeçaria e outras técnicas artesanais são abordadas como procedimentos comuns ao meu trabalho prático e ao de outros artistas mencionados.

Existiu a intenção, neste estudo, de estabelecer uma analogia entre a Pintura, o suporte tela e a Tapeçaria."

Teresa Palma Rodrigues

Espinha de Peixe, nos Santos da Casa, em Lisboa, apresenta-se como uma única peça, formada por um conjunto de 35 pinturas (cada uma com 40 x 50 cm de dimensão).
Trata-se de um trabalho centrado nas questões da superfície da tela como elemento plástico em si. Deste modo, a superfície pictórica surge como uma tecelagem, parecendo reforçar a ideia de “tela”, como tecido que cobre a grade e, simultaneamente, como lugar de representação.
A manufactura é um elemento importante nesta peça; a tecedura das telas, previamente pintadas e cortadas, assume-se como um processo relevante na minha prática pictórica.
No painel Espinha de Peixe, cada pequena pintura é formada por um ligamento de tecelagem chamado “sarja”; o movimento alternado e em ziguezague das diagonais que este ligamento produz, dá origem ao efeito de “espinha de peixe”.

Teresa Palma Rodrigues